HOMENAGEM AO NOVO ANO DE 2015

Quando um Ser agride seu corpo com bebidas, alimentos, emoções, ações e pensamentos destrutivos, por prazer, as doenças naturalmente aparecem. É sensato que nos esforcemos para encontrar os remédios, não é sensato que continuemos produzindo as enfermidades!

Bom senso é lutar pela saúde e ao mesmo tempo lutar para eliminar aquele que continua produzindo os venenos, o ego.

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HOMENAGEM AO NOVO ANO DE 2015

Hoje, terça, 30 de dezembro de 2014, venho criar com o verbo uma mensagem para o novo ano que está prestes a nascer. Dirijo esta mensagem ao vento, ele saberá em quais corações irá soprá-la alma adentro.

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Para este novo ano NÃO DESEJO NADA PARA NINGUÉM!

A SEMEADURA É LIVRE, PORÉM, A COLHEITA É OBRIGATÓRIA. Quem não conhece estes dizeres?

Já semeamos 2015, agora estamos no caminho da colheita. O que vamos colher? É uma questão de lógica matemática.

O futuro não se faz de desejos e sim de ações no presente.

A vida é um jardim, os anos são as diferentes safras. Não adianta o jardineiro desejar as flores, elas só existirão se tiver semeado e cuidado da sua terra, extraindo as ervas daninhas que nascem todos os dias.

A sujeira sempre se acumula, é preciso ser limpa diariamente para a manutenção da limpeza. A sujeira na alma também se acumula, são os vícios de caráter, também precisa ser limpa diariamente com o viver consciente e um trabalho psicológico específico. Se não houve um trabalho de limpeza interior em 2014 então vamos colher um 2015 repleto de sujeira psicológica acumulada e suas consequências no nosso destino. Há quanto tempo não limpamos nossas almas? Sabemos como fazê-lo?

A cada instante estamos colhendo o fruto das ações passadas e semeando os frutos vindouros. Para 2015 não há o que desejar, apenas colher e semear o próximo futuro.

Compreendo como valoroso o esforço para retirar os desejos e as ações movidas pelos desejos, os substituindo pela vontade consciente e as ações movidas pela consciência.

O desejo foge do mal e corre atrás do bem, cachorro atrás do rabo! A consciência sabe que nunca poderá evitar o bem e o mal, se entrega a uma vontade superior e aprende com as alegrias e tristezas, saúde e doença, vitórias e derrotas, busca a harmonia, equilíbrio.

Como desejar riquezas se estas poderão ser a causa de perdermos nossas almas? Porque fugir dos sofrimentos, se muitos deles são necessários para nos transformar em pessoas maravilhosas?

Uma viagem para a europa? Talvez seja o caminho da nossa morte… Medo da doença? Talvez ela desperte em nós a consciência para o verdadeiro cuidado com o nosso corpo!

O que é o bom, o que é o mal?

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Desejos geram expectativas e estas geram ansiedades. Ausência de desejos é serenidade, paz!

A consciência vive semeando amor, auxiliando os pobres, amparando os enfermos, confortando os solitários, acompanhando os órfãos, estendendo as mãos para a natureza. Ela sabe que tudo o que semeamos colhemos, e por semear amor vive em paz.

O amor é ausência de desejos, pureza, consciência, uma luz que atua pelo que é certo, pelo bem comum, sem segundas intenções. Por ser pureza colhe a pureza.

O desejo é inconsciente, sempre busca os prazeres, se move no egoísmo. A vontade é lúcida, sempre busca a verdade por trás das coisas, se move pelo coração!

A consciência não semeia para o próximo ano, semeia para o próximo instante, de momento a momento.

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Não adianta desejar maçãs, para tê-las é necessário o plantio de sementes de macieira!

Em 2015 haverão os que irão colher os frutos da cobiça, inveja, arrogância, vingança, ressentimentos, orgulho, impaciência, egoísmo, ira, vaidade, luxúria, intrigas, fofocas, etc.

Feliz o ser que colher o desapego, a simplicidade, a mansidão, a humildade, o respeito e outras flores!

Para 2015 nada desejo apenas continuo irradiando a energia do amor para tudo e para todos! Amor é respeito, respeito ao livre arbítrio para que cada um plante de acordo com sua vontade ou desejo.

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A felicidade caminha ao lado da simplicidade e humildade, é um buquê de flores nas mãos da alma que atende sua necessidade de amor.

As vaidades, os excessos, os acúmulos, denotam que a necessidade do corpo pela terra fala mais alto que a necessidade da alma pelo céu…

Isto se reverte com trabalho interior!

Fraternalmente,

Ulisses Higino

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